segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Amor ágape

Sede imitadores de Deus como filhos amados (Ef 5;1).

Aquele que não ama não conhece a Deus; pois Deus é amor (1Jo:4;8).
Deus é um ser pessoal, Deus é amor.
O amor não é um atributo de Deus.
Podemos dizer, de fato, que Deus é grande;
que Deus é todo-poderoso, que Deus é infinito;
mas o maior não se situa nesse plano, não é um atributo de Deus:
É o próprio ser de Deus;
Deus é amor e ele nos amou até a última gota do seu sangue.
E nós só o amamos por que ele nos amou primeiro (1Jo:4;19).
Deus é um poder ilimitado de apagamento de si.
Deus é infinitamente rico. Mais rico em amor, não em haveres.
Riqueza sem amor e pobreza são sinônimos.
Deus é soberanamente independente, portanto livre.
Mas livre para ir até o fim do amor.
O fim do amor é a renúncia à independência. No limite, é a morte.
Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros conforme eu vos amei (Jo13;34). Ser discipulo de Cristo é ter uma vida focada nos seus mandamentos é ter Cristo como Mentor e Modelo para as nossas vidas;quebrando todos os conceitos que temos sobre o que é o amor.Cristo escolheu deixar de lado sua forma divina e adotar a forma modesta de um homem.Mesmo como homem ele não escolheu riqueza,poder,fama,estatus ou qualquer posição mundana, mas veio como servo e teve morte de um criminoso (Fl 2;5-11).
Em tudo ele se humilhou por mim e por você.
É por isso que no reino de Deus não tem rico, nem pobre, nem sabio, nem néscio,nem macho, nem femea todos somos um em Cristo (Gl 3;28,29).
A verdadeira medida do amor de Deus não tem medida, mas temos que nos apegar ao evangelho como um todo e não por partes que nós escolhemos por algum motivo egocentrico, pois se você acredita no que lhe agrada nos evangelhos e rejeita o que não gosta, não é nos evangelhos que você crê, mas em você.Jo 15;22 diz que: Se eu não viera, nem lhes hovera falado, pecado não teriam; mas agora, não tem desculpa o vosso pecado.
O amor é a motivação suprema da vida cristã.
Jo:21;15: "Simão, filho de Jonas tu me amas?"
Jesus poderia ter perguntado: "Simão, já te arrependeste?"
Ou "Simão, finalmete te humilhaste?"
Ou "Simão, tens certeza do que tu pensas sobre mim?"
Ou pior Jesus poderia ter peguntado: "Simão, promete que nunca mais vai me negar?"
Ou "Simão promete que me obedecerá?"
Pelo contrario a pergunta é bem simples:"Simão, tu me amas?"
No entanto, essa pergunta tão singela atinge o coração da vida cristã.
Cristo busca em primeiro lugar o nosso coração, a entrega a ELE dos nossos afetos, pois que uma vez que assim acontece, seguir-se-ão naturalmente o arrependimento, a lealdade, a obediência e o serviço na sua obra.
Jr 29,13: Buscarme-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração.

Onde buscar o Senhor?
(Mt 25; 31-46: Temos que ver a face de Cristo no rosto dos pobres,doentes, presos, enfim de todos que estão em despreso.
Cristo iguala a forma como tratamos os desprovidos com a forma que tratamos a ele; Quando falhamos ao cuidar dos depresiveis, não falhamos com eles e sim com o Deus que se compara a eles.
Cristo nos convida a dar esperança aqueles que perderam a esperança, e reconhecer a face do Senhor no rosto dos que sofrem.
Rm:13;8 > A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama ao proximo tem cumprido toda a lei.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Quem eram os massoretas?




Os Massoretas eram escribas judeus que se dedicaram a preservar e cuidar das escrituras que atualmente constituem o Antigo Testamento. Texto Massorético ("MT") é um texto em hebraico do Tanakh, usado no Judaísmo como leitura sagrada. Inclui a Torá e outros livros considerados de inspiração divina.
Conhecido como Bíblia Hebraica ou Tanakh, foi utilizado como base em várias traduções protestantes do Velho Testamento.
O cânone da Igreja Católica, fixado através do Concílio de Trento (1545-1563), utiliza para o Antigo Testamento ou Escrituras Hebraicas a versão conhecida como Septuaginta, que é a tradução do Antigo Testamento para o idioma grego, patrocinada pelo faraó Ptolomeu II (287 a.C.- 247 a.C.) do Egito . Escrito em hebraico antigo, com letra quadrada, os massoretas levantaram a pronúncia tradicional do texto de consoantes ( o hebraico não tinha vogais), graças a um sistema de pontuação inventado para atender a acentuação vocálica. Com isso, eles padronizaram uma pronúncia das palavras do texto, tornando-o igual para qualquer pessoa que o lesse após a época em que iniciou-se a compilação. Nessa época o hebraico já não era um idioma popular e havia, principalmente por parte da comunidade hebraica muita dificuldade em pronunciá-lo corretamente, conforme a pronúncia original.A metodologia utilizada era bastante rigorosa: ao final de cada cópia pronta, todas as letras eram contadas, e uma letra era estabelecida como letra central de referência. Assim, as letras do início da cópia até a letra central teriam de estar perfeitamente iguais às do documento original. Também eram contadas todas as letras desde a letra final até a letra central. Em caso de discordância, todo o trabalho era destruído e uma nova compilação realizada.
Por criarem uma base para a interpretação do texto hebraico, aperfeiçoando os símbolos da escrita, já que até então não havia um sistema definido de regras gramaticais por escrito, os massoretas são considerados os pais da gramática da língua hebraica atual.A partir da invenção da Imprensa, no século XV, o Texto Massorético foi impresso por Daniel Bomberg, um abastado cristão veneziano originário da Antuérpia, em 1524 e utilizado posteriormente por Lutero em sua tradução para a língua alemã do Velho Testamento.